Quando considero a curta duração de minha vida,
absorvida na eternidade precedente e seguinte -
memoria hospitis unius diei praetereuntis -, o
pequeno espaço que ocupo e que vejo, abismado
na infinita dimensão dos espaços que ignoro e que
me ignoram, me espanto e me assombro ao me ver
aqui e não ali, porque não existe nenhuma razão de
estar aqui e não ali, agora e não em outro tempo.
Quem me colocou aqui? Por ordem e vontade de
quem este lugar e este tempo foram destinados a
mim?
[trad. manoel ricardo de lima]
quinta-feira, 31 de março de 2011
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